Quem cala, consente. Será?

Estava eu aqui, pensando com meus botões, no famoso "quem cala, consente". Fiquei pensando se isso se aplicava a mim, e se isso se aplicaria, talvez, a outras pessoas. Percebi que não, nem sempre. Se me calo, é porque percebo que não vale a pena; que o outro tem os ouvidos tapados; que o outro só escuta, só absorve, a própria voz. Se sinto que o outro me ouve, debato, argumento, discordo ou concordo. Se não, sequer respondo. A verdade é que nem sempre vale a pena falar. As vezes calar é um modo de autopreservação.

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